PILANTRAGI COMEMORA O VERÃO E ADIANTA O CARNAVAL
A convite da Smirnoff Tônica, fomos curtir o rolê de brasilidades e sem frescuras em São Paulo
Publicado em 02/2019
Cansado das baladas eletrônicas de São Paulo, Rodrigo Bento, idealizador da Pilantragi criou, sem querer querendo, uma nova cena cultural na cidade. “A Pilantragi nasceu no meu aniversário de 30 anos, em 2012. Eu precisava de algo mais fresh e sentia o desejo do resgate das minhas raízes. Fiquei muito encantado quando fui a uma festa no dia de Iemanjá no bar Bebo Sim. Vi as pessoas sorrindo, mais abertas a trocar, gente de chinelo. Percebi que tudo tinha a ver comigo e não encontrava aquilo na noite”, comenta Bento.
Em 2013, a festa ganhou um bloco de Carnaval e, depois de cinco anos, foi realizado o primeiro festival. Desde então, foram 750 festas, sete blocos, sendo o último com um público de 50 mil pessoas, 45 ocupações de rua gratuitas e também quatro turnês internacionais. Neste final de semana, aconteceu a segunda edição do festival Pilantragi que, como de praxe, enalteceu a música brasileira e trouxe Céu, Anelis Assumpção, Letrux e outros artistas nacionais para os dois palcos montados na Fabriketa, no Brás.
“Esse festival é o resultado da união de muita gente”, fala Bento se referindo aos envolvidos em cada detalhe, incluindo o pessoal da montagem, da limpeza, da segurança, do bar, do financeiro, da porta, da cenografia, das performances, dos artistas, do público, todo mundo. “É uma realidade feliz e inclusiva. Nossa festa é um grande guarda-chuva para todas as experiências. A música brasileira é apenas um pano de fundo para muitas transformações. Aqui estão presentes os movimentos feminista, negro, gay e a inclusão trans”.
Durante todo o papo, Bento lembrou que a Pilantragi não é business e sim um espaço de investimento artístico. “Eu não penso em um mercado, mas sim na construção de uma nova cena. A arte é livre e a gente tem uma vivência e um sonho que estão na frente de qualquer planilha”.
A vibe do evento foi bem a que ele sempre projetou: alegria, diversidade e afetação zero. Tudo a ver com Carnaval. Inclusive, falando nele... como o deste ano atrasou um mês, a galera já está sedenta pelos bloquinhos. Então, o festival foi o momento para já ir entrando no clima de ziriguidum. Todo mundo livre, leve e solto, com glitter na cara, hot pants, tiara de flores e toda liberdade que os dias carnavalescos proporcionam.
Quando bateu meia noite, um presente: acabou o horário de verão e a festa ganhou uma hora a mais! Nesse momento veio a intervenção da bateria do bloco Pilantragi, unindo mais ainda a galera que não desanimou mesmo com a forte e insistente chuva que caiu em São Paulo e tava lá comemorando o verão e dançando sem parar.
A música ecoava entre as belas construções do espaço, que abandonadas e detonadas pelo tempo ganharam vida nova com a decoração reciclada de carnavais anteriores, "evitando o descarte de material e ressignificando o lixo por meio da arte", segundo o idealizador.
Esse mesmo mote pôde ser visto no bar. A Smirnoff trouxe para a festa um drink com tônica, chá de hortelã e limão. Conversamos com Sabrina Correa, responsável pelo bar da Pilantragi, para sacar melhor o lance dessa bebida fresca sem frescuras.
“Não temos canudos [devido à preocupação ambiental] e esse drink é ótimo, porque dá para mexer com o próprio sachê do chá. Além disso, a gente também orienta a galera a misturar com o dedo mesmo”, diz explicando que o público da festa já tem uma cabeça mais aberta e, inclusive, curte o fato de evitar os descartáveis.
Se a ideia é eliminar as frescuras, deu certo! Enquanto escrevo esse zine, já fui na cozinha preparar o mesmo drink que experimentei no evento. É tão fácil de fazer que não gastei nem dois minutos. Pega aí a receita:
- 1 dose de 50 ml de vodca Smirnoff
- 1 sachê de chá de hortelã
- Meio limão-taiti espremido
- Copo (350ml) cheio de gelo
- Água tônica para completar o copo (350 ml)
Daí é só colocar todos os ingredientes no copo e misturar. Desencana do canudo e segue a dica da bartender, mexendo com o dedo.
“Com surpreendentes 6,3% de teor alcoólico, o resultado é leve e refrescante. A tônica misturada com a vodca fica menos amarga que os outros drinks que estamos acostumados e suaviza a intensidade do álcool no paladar”, comenta Sabrina, que complementa dizendo que a tônica é uma ótima mistura para bebidas transparentes, como a Smirnoff. O chá é o charme do drink, que o deixa diferente do que se vê por aí.
O Carnaval, o verão, o drink, a música... Tudo é leve, fresco, fácil e a vibe da Pilantragi é justamente essa. Conforme finaliza Bento, lá “se fala de felicidade e se trabalha com cura por meio da música”. É isso aí! Um brinde!
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