'PULSA': uma série de dança, música e cidade
Vídeos em parceria com a Bruk Broken Beats compõem temporada de quatro episódios autorais
Publicado em 11/2017
Quando a galera do coletivo e selo musical Bruk Broken Beats começa a tocar na pista, dá pra fazer muito mais do que botar a mão no joelho, dar uma abaixadinha e ir mexendo gostoso, balançando a bundinha. Pra comprovar isso, lançamos hoje a série “Pulsa”, uma coprodução da Bruk com o I Hate Flash.
“Pulsa” é o resultado de um turbilhão de ideias colaborativas e começou a ser rascunhada há seis meses. Quando o coletivo lançou a compilação Bruk Vol 4, em abril, a bailarina e coreógrafa Victórya Devin ficou fervilhando de ideias e propôs que eles lançassem algum vídeo de dança. Proposta aceita e, de um vídeo, o projeto se transformou em uma série de quatro episódios, cada uma com uma trilha exclusiva by Bruk e filmada em uma locação diferente, com bailarinos se expressando da forma mais livre possível - a vibe era deixar a música levar mesmo.
“Entrei para o coletivo Bruk para produzir conteúdos autorais de audiovisual e sempre tive bastante liberdade. Quando a Vic trouxe a ideia, piramos. Consegui pilhar todo mundo e logo pensei em fazer uma parceria com o Alexandre Marcondes, porque temos ideias bem parecidas e ele é um cara que super me inspira. Com ele, veio o I Hate Flash e a Clarissa Ribeiro, responsável pela edição de ‘Pulsa’, que fez toda a diferença na execução”, explica o nosso Lucas Sá, diretor criativo do projeto.
Victórya e Tago Oli fizeram a curadoria de bailarinos, que tiveram toda a autonomia: escolheram a locação e a trilha de cada vídeo, a partir de uma seleção de faixas remixadas pela Bruk, além de montarem a performance de dança de forma livre, sem coreografias pré-definidas, com influência do voguing, estilo de dança queridinho da galera - e nosso também. Neste episódio de estreia, Tago dançou sob os pilares da Linha Amarela, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
“Todo o processo foi bem subjetivo e particular”, define o diretor Marcondes, que já tinha feito outros dois projetos de dança. “Esse com certeza foi o mais intenso. A experiência foi incrível e o aprendizado, enorme. Eu queria muito fazer um projeto assim, tive sorte de trabalhar com uma equipe tão unida e com dançarinos que se entregaram e confiaram tanto em mim”, diz. E, olha, como os dançarinos se entregaram! Vocês vão comprovar ao longo das próximas semanas, já que os episódios serão lançados todas as terças-feiras, às 19h.
Mas, galera, só mais uma dúvida: por que “Pulsa”? Marcondes explica pegando emprestadas as palavras de Victórya: “Pulsa é sobre latejar, sobre estar presente, sobre perceber e ocupar os espaços. Os espaços que nos atravessam todos os dias, pelas rotinas, esquinas e percepções”. Já Lucas olha pra dentro na hora de explicar: “Acho que o nome vem dessa vontade que pulsa na gente quando estamos indo de encontro ou no caminho dos nossos sonhos. Cada vez que pulsamos, nos sentimos vivos, nos sentimos fortes. Pulsa é sobre viver”.
Ficha Técnica
Direção: Alexandre Marcondes
Direção criativa: Lucas Sá
Produção: Lucas Sá, João Lyrio, Fábio Ramos, Mateus Diniz
Assistente de produção: Lucas Cellier
Edição: Clarissa Ribeiro
Finalização: Alexandre Marcondes
Curadoria de dançarinos: Tago Oli, Victorya Devin
Realização
BRUK // Broken Beats
I Hate Flash