Lollapalooza 2016: Greatest Hits

1. Die Antwoord

"Sem dúvida nenhuma o show que eu tava mais ansioso pra ver era o do Die Antwoord. Além de eu gostar muito do raptechnorave esquisofrênico dos sul-africanos, já tinha visto outros dois shows — um como público e outro a trabalho —, e sabia que as performances seriam absolutamente imperdíveis. Ninja e Yolandi não param um segundo, revezando entre momentos coreografados e completa anarquia no palco, e cada segundo pode dar um novo clique foda. A única lamentação é só ter ficado três músicas por lá". (Fernando Schlaepfer)

2. Mumford & Sons 

"Um dos melhores shows que tive o prazer de assistir foi o do Mumford & Sons, apesar de não ser uma banda que faz um som parecido com o que costumo ouvir. O indie folk liderado por um violão acústico, um banjo, um contra-baixo, teclados e bateria, aliado à voz rouca do líder da banda, criou nos espectadores uma sensação de êxtase coletivo, típico daquele som que inspira pensamentos felizes. Apesar de preferir os pensamentos obscuros, me senti parte do público. Queria apenas dançar quadrilha e bater palmas em uníssono". (Marcelo Mattina)

3. Karol Conka

"A moça de Curitiba fez o público tombar com uma apresentação cheia de atitude e girl power. A galera vibrou com as famosas 'Boa noite', 'Gueto ao luxo' e 'Tombei', mas também com o discurso empoderado em nome das mulheres negras. 'Vivemos em uma sociedade que nos obriga a seguir padrões. Estou aqui para dizer foda-se os padrões', afirmou Karol, que faz um rap carregado em batidas graves. 'Nós, feministas, vamos levar o Brasil para frente. Aceita que dói menos' disse antes de cantar 'É o poder'. O auge veio quando outra mulher negra poderosa, Mc Carol de Niterói, subiu ao palco para cantar a nova 'Toca na pista', uma parceria com Heavy Baile, Leo Justi e Mc Tchelinho. O Lolla virou um baile feminista". (Nina Cohen)

4. Jungle

"Eu não conhecia a banda Jungle, e, assim que cheguei para filmar o show, a logo dourada e iluminada no palco me impactou. Quase todo o show foi em contra-luz, e os quatro vocalistas ficaram se revezando, num jogo vocal muito interessante. O som foi colocando o público na onda devagar. O show foi muito forte visualmente também, como se os quatro cantores estivessem na linha de frente. Sem falar que eles estavam muito felizes de estar no Brasil pela segunda vez. Não foi dos shows mais cheios do festival, por conta da chuva, mas isso deixou o público mais misturado. Estavam lá aqueles que sabiam cantar todas as músicas e aqueles que estavam passando pelo palco e entraram na onda. Mesmo com a chuva, curtimos pra caramba". (David Argentino)

5. Love2Hate

"Sabe aquele lineup dos sonhos que você sempre quis ver tocar num clube? Pois é, a gente conseguiu reunir. Diplo, Skrillex e A-Trak colocaram um som na Love2Hate especial que o I Hate Flash promoveu como after party do Lollapalooza, no Bar Secreto, em Pinheiros. A galera está se beliscando até agora sem acreditar que ouviu a dupla Jack Ü (formada por Diplo + Skrillex) mandar 'Where are Ü now', o hit que compôs junto com Justin Bieber, numa casa para 300 pessoas. E no meio desse pessoal ainda estavam Halsey, Karol Conka, OSGEMEOS e mais um monte de gente maneira da qual não lembramos porque estávamos bêbado demais. Ainda bem que a gente registra tudo com nossos flashes. É redundante dizer que a Love2Hate já se tornou a melhor after party do festival e que estamos ansiosos pela edição de 2017, né?". (Dica especial de toda a equipe do I Hate Flash)