O Melhor Guia do Carnaval de Belo Horizonte 2018
Um pão de queijo com glitter ali, uma catuaba com paetê acolá
Publicado em 01/2018
Nem adianta falar que ainda é janeiro. Os blocos estão na rua, no Instagram nasce uma marca carnavalesca por hora e o glitter já está em falta no Babadão da Folia. O carnaval está entre nós.
E para que todo mundo tenha a melhor e mais incrível experiência carnavalesca neste 2018, preparamos uma série de guias da folia de várias cidades do país, com a curadoria de especialistas do confete e da serpentina, foliões dedicados que sabem tudo de seus respectivos barracões.
Já falamos de Salvador, São Paulo e hoje é a vez de Belo Horizonte. Mineiros sabem fazer as melhores comidas, as melhores cachaças e, dizem por aí, o melhor carnaval - palavra de Cleu Oliver, nosso informante da vez.
Cleu é daquela famosa (porém inexplicável) geração barra/barra: dj/produtor executivo/ diretor de whatever na Perestroika/ micro-influencer/ social media/ designer/ colaborador de umas marcas maneiras/ publicitário sem faculdade/ louco do branding/ autodidata/ agitador cultural/ criativo experimental/ curioso das moda/ professor de mil tretas/ capricorniano/ ator/ além de campeão de concursos informais de sarrada no ar.
Minas não tem onda pra pular, então a gente pula carnaval. Invadir a rua tem sido uma bela descoberta pra nós, e nos últimos tempos usamos qualquer desculpa pra fazer isso. O carnaval de Belo Horizonte é símbolo de resistência e das diversas reflexões urbanas-coletivas que ele trouxe/traz. Um carnaval de Rua e de Luta.
Ele começou pequeno, uns seis anos atrás, e talvez nos últimos três anos é que ele tenha ganhado toda essa força. Alguns blocos chegam a levar meio milhão de pessoas para essa folia, mas tem de tudo, hoje a gente conta com mais de 350 bloquinhos, isso quer dizer: bloquinho de bairro, bloco de bike, bloco de resistência, bloco de festa, blocos imensos, blocos pequenos e por aí vai. Carnaval em Belo Horizonte é: pochete no ombro, muito (muito mesmo) glitter, protetor solar, catuaba debaixo do braço, cachaça, pouca roupa e fantasia (por que aqui a galera se esforça).
O ditado de que “mineiro come quieto” certamente foi de alguém que não viveu o carnaval por cá. A gente curte essa alegria, de um jeitinho bem very nice: Belo Horizonte é festa pra curtir com pouco dinheiro e muito brilho.
O que? Chama o Síndico
Quando? 07/02, às 18h
Onde? Av. Afonso Pena
Por que é imperdível? Esse é um rolê de pré-carnaval e tá todo mundo convidado pra ver o bloco passar da minha varanda. É uma multidão, mesmo. Ele sai à noite e é o melhor “esquenta” pra esse carnavalzão mineiro, a largada - e a partir daí todo mundo sabe que o bicho vai pegar. O bloco canta somente músicas de Jorge Ben Jor e Tim Maia, portanto é bom já vir com a playlist em dia. Só na bateria eles devem ter umas 300 pessoas, então já dá pra ver que o barulho é bom. O cortejo termina na Praça Sete, ponto turístico de Belo Horizonte. No ano passado, eles ganharam inúmeros prêmios, mas quem ganha mesmo é a gente. O bloco sai quando o carnaval nem sequer começou, então já é bom saber que é do serviço direto pra rua. Em 2017, reuniu mais de 150 mil pessoas.
Dica do rolê: O desfile sai do alto da Afonso Pena, uma bela dica é usar os táxis rotativos (que custam R$ 4) ou subir a pé mesmo, o trajeto é ok e vale super à pena. Uma outra dica é ir trabalhar com roupas confortáveis e sem mochila, não dá tempo de ir em casa, Belo Horizonte para.
O que? Bloco da Bicicletinha
Quando? 08/02, às 20h
Onde? Praça das Piranhas (R. Sergipe 666, Savassi)
Por que é imperdível? Esse é o tipo de rolê que representa Belo Horizonte. Os transportes alternativos na cidade tem sido cada vez mais relevantes, e o Bloco da Bicicletinha tem uma participação ímpar nessa mudança: visibilidade e movimento na experimentação festiva. O bloco parte de um local super tradicional na cidade: o Piranhas Bar, cerveja artesanal e autoral é sua marca registrada. As fantasias são as mais iradas (soca led e glitter, sem pudor) e o trajeto é foda, além das principais praças públicas, um viaduto, que na maior parte do tempo são utilizados, em sua grande maioria ou somente, por carros. Pega a bike, enche de purpurina e vem pro bloco. Em 2017, foram mais de 1,2 mil ciclistas!
Dica do rolê: o ponto é bem central. Pra quem não tem bike é fácil alugar aquelas públicas, mas vale conferir antes ou buscar em locais não tão próximos da saída do bloco, por que a procura é grande.
O que? Então, Brilha!
Quando? 10/02, às 6h
Onde? R. dos Guaicurus (Hotel Brilhante)
Por que é imperdível? Antes de ler sobre o Então, Brilha!, vai no mercado e compra uma purpurina rosa e uma dourada, gente é pra brilhar, já dizia o hino deles. Esse é um dos blocos mais tradicionais de Belo Horizonte e todo ano a quantidade de pessoas dobra, literalmente. Só no ano passado foram mais de 125 mil pessoas. Assim como alguns outros blocos, o Brilha sai bem cedinho de um ponto bem irado da cidade, conhecido pelas diversas casas de prostituição. Inclusive, o bloco sai de um dos puteiros mais conhecidos da cidade: o Hotel Brilhante. Uma multidão (rosa e dourada, vale complementar) é arrastada até a Praça da Estação, outro ponto tradicional da cidade. Pega o paetê, o glitter e muita vontade de brilhar e cola na bateria que vale a pena.
Dica do rolê: Use o metrô pra ir e pra voltar. Desça na Estação Central. Se poupe um cadim na noite anterior, e se não conseguir, acompanhe os snaps alheios, o cortejo dura umas cinco horas.
O que? Pena de Pavão de Krishna
Quando? 11/02, às 6h
Onde? Barreiro, numa mata verde sob ameaça imobiliária
Por que é imperdível? O nome já fala por si só. O Pena de Pavão de Krishna, ou P.P.K pros mais íntimos, é um dos blocos mais bonitos da cidade. É um mar azul de gente, literalmente. Se tiver alguém por aí com um resto de tinta azul atrás da orelha ou num pedacinho do cabelo certamente essa pessoa viveu essa experiência. Sim, experiência: além do corpo azul (quase indispensável), o bloco tem momentos de silêncio total e talvez uma das partes mais emocionantes seja quanto a multidão toda entoa o hino do P.P.K. (aprenda ele aqui/ou só escute mesmo). Além disso, o ppk sempre faz um trajeto super alternativo. Esse ano o local é uma área próxima, porém afastada de Belo Horizonte, numa mata que muito provavelmente vai deixar de existir daqui a um tempo porque está cotada para uma “ação imobiliária”. Pra quem não sabe, Krishna significa “o todo atraente”, e o ppk certamente é.
Dica do rolê: Segundo o pessoal do bloco, é possível chegar ao local de ônibus, mas na maioria das vezes rola um busão coletivo pra facilitar a chegada. Se for de Uber/Cabify/99, a dica é sair um pouco antes do bloco acabar, ninguém quer pagar 2.3x de tarifa dinâmica (ou não encontrar carros disponíveis).
O que? Angola Janga
Quando? 11/02, às 14h
Onde? R. São Paulo C/ Av. Amazonas
Por que é imperdível? Eu contei que o carnaval de Belo Horizonte utilizou dessa “explosão festiva” para levantar bandeiras e incluir, e talvez o Angola seja o bloco que mais ganhou destaque nesse tema - e levou mais de 120 mil pessoas pra rua no ano passado. Ele faz parte de um movimento de blocos identitários (lgtbq+, feminista etc), com viés no empoderamento negro. Além de bloco, é um projeto social (característica essencial de todo bloco afro por cá). É válido segui-lo, mas sempre com o uso consciente desses “elementos”. O setlist do bloco conta com samba-reggae, o pagodão baiano, samba-afro e até uma passada em funk, com pegada de protesto. A bateria do Angola é inteira negra (bem como a galera que puxa, a ala de dança e os outros integrantes) e levantar essa bandeira está acima de qualquer folia. Ao ver esse tipo de movimento, a gente só pode torcer pra que as revoluções sejam tão grandes quanto o carnaval.
Dica do rolê: Todo mundo é bem-vindo, mas apropriação cultural não. Fiquem espertos, cultura não é fantasia. O bloco é central e de fácil acesso.
O que? Baianas Ozadas
Quando? 12/02, às 9h
Onde? Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1394)
Por que é imperdível? Sabe aquele bloco que a gente disse que leva meio milhão de pessoas? É o Baianas Ozadas. Porém, por maior que ele seja, atrai gente de toda idade. É o bloco preferido das famílias no carnaval, tem mãe, pai, vó, cachorro e quem mais quiser ir. Digamos que o Baianas é o Olodum de Belo Horizonte: as semelhanças não são só de “raízes”/inspiração, até o formato de bateria se parece com o clássico. Ver o Baianas ganhando todo o tamanho que ele tem dá até medo (o bloco saí da porta da minha casa), mas a energia é maravilhosa e a entrega e emoção são tão grande quanto. O bloco foi criado por um baiano que acreditava no carnaval de beagá e nas mudanças que ele podia criar através dele, afinal, há pouco tempo a gente descobriu que não precisávamos sair da nossa terra pra curtir carnaval de verdade. A gente cria esse carnaval e a “ozadia” que a gente quiser ter.
Dica do rolê: Esse é um dia perfeito pra trazer a família e usar roupas claras. Além disso, uma boa pedida é tirar esse dia pra curtição, dois blocos maravilhosos desfilam no mesmo dia e a gente nem precisa escolher, os horários não batem. Um adendo importante: o bloco se “separou” recentemente, então fique ligado também no “Havayanas Usadas” a energia é linda (e o nome também).
O que? Corte Devassa
Quando? 12/02, às 14h
Onde? R. Sapucai (Estação Central)
Por que é imperdível? Esse bloco é tudo que podia dar certo: a galera do teatro, fantasias do período colonial, música boa e bateria transante. Eles têm um cortejo (maravilhoso, diga-se de passagem) que transita pelo principal ponto boêmio da cidade, a Sapucaí, rua bem maneira de bares no Bairro Floresta. Digamos que a Sapucaí seja a nossa muretinha da Urca, a gente não tem mar, mas é lá que a gente se aproxima dessa sensação: um mar de prédios e de arte (vários murais foram pintados recentemente pelo c.u.r.a: circuito urbano de arte, manja aqui). O hino do Corte é maravilhoso, inclusive (olha aqui) e diz tudo sobre o bloco. Esse bloco é um dia lindão regado por um pôr do sol ainda mais lindo. Prepara o espartilho, a peruca e vem ser devasso. (+ de 100 mil pessoas em 2017).
Dica do rolê: A Sapucaí é do lado da Estação Central. É só subir uma escadinha e já vai ver a movimentação nos arredores. O cortejo começa logo depois do desfile do Baianas, e esse é um dia pra viver na rua, ir do Baianas pro Corte e depois ficar na muretinha vendo o pôr do sol mais lindo. Aliás, a gente não chama Belo Horizonte à toa, tem um motivo e talvez aí vocês descubram o porquê.
O que? Juventude Bronzeada
Quando? 13/02, às 10h
Onde? Praça Lions, Floresta
Por que é imperdível? O bloco surgiu com a junção de músicos bem cabulosos da cidade pra criar um rolê foda. E com o tempo as coisas precisaram ser reanalisadas, pintar culturas saiu de moda e a reformulação do bloco só fez tudo ser ainda mais lindo. Esse é um dia pra tirar do armário tudo de brilhante (rosa, branco e verde) pra se vestir pra esse cortejo. Além de muito axé dos anos 90, o desfile é composto por músicas autorais maravilhosas compostas pelo bloco. Inclusive, esse é o bloco que homenageia uma bela bebida típica do carnaval belorizontino: o drink do amor, mais conhecido pelo resto do mundo como catuçaí, ou mais conhecida pelo resto do planeta como catuaba com açaí (experimentem, pelo amor de deus). O bloco no último carnaval ficou bem conhecido pelo discurso positivissímo contra o assédio à mulher, e toda vez que qualquer situação suspeita acontecia, tudo parava pelo respeito e pelo valor do “não é não” bem incorporado ao carnaval de Belo Horizonte. Foram mais de 60 mil pessoas no desfile. Fica ligado, que tá chegando a hora dessa juventude bronzeada mostrar seu valor.
Dica do rolê: O desfile sai de trás uma igreja bem famosa no Bairro Floresta, vale chegar cedo e aproveitar o esquenta da bateria. E não usem as pinturas étnicas que é possível ver em algumas fotos do início do bloco, o mundo mudou e a Juventude também.
O que? Praia da Estação + Vira o Santo
Quando? 17/02, às 16h
Onde? Praça da Estação ou Lagoa da Pampulha
Por que é imperdível? Esse foi um rolê lindão no ano passado e que tá todo mundo torcendo pra que se repita esse ano, então pode ser que os blocos rolem juntos, mas separados eles são tão lindos quanto. Todo mundo sabe que a gente não tem praia, mas também sabemos da criatividade que a gente (que inventou o pão de queijo) tem. A nossa praia é de concreto e é tão resistente quanto. O Praia da Estação foi um movimento de “protesto” que surgiu em 2010, quando o nosso queridíssimo ex-prefeito proibiu eventos na Praça da Estação. A Praia é irônica, porém icônica pro nosso país Belo Horizonte. Pra já chegar lá sabendo alguma coisa é bom aprender o grito: “vai Chapolin, joga água em mim”, que surgiu por causa de uma integrante maragold do bloco que era responsável por distribuir a água do caminhão pipa contratado pela galera. Tem muito a dizer sobre, muita história, muita catuaba e muito, muito amor. Pra saber mais, manja essa matéria dos migo da Vice sobre o rolê.
Já o Vira o Santo é um movimento de encontro dos blocos no último dia de carnaval. Todos os blocos saem de seus lugares originais e terminam naquela tal praça do prefeito que tentou parar e não deu certo. Então, o rolê existe desde 2009 e é um belo motivo pra gente desejar que essa fantasia de carnaval fosse eterna. Pra saber mais sobre o Vira, clica aqui.
Dica do rolê: O rolê normalmente rola na zona central da cidade, mas ainda não está confirmado, então vale ficar ligado pra não perder essa movimentação lindona. Vale levar a própria catuaba ou comprar no mercado do outro lado da rua. Pra ficar geladinha, tem ambulante vendendo gelo a R$ 1. Além disso, vá com pouca roupa, ninguém vai à praia vestido. Outro detalhe importante: rola um caminhão pipa molhando a galera com grana arrecadada coletivamente na hora do bloco, doe no chapéu e aproveite.
O que? Bloco Tchanzinho Zona Norte
Quando? 24/02, às 17h
Onde? Avenida Sebastião de Brito, 160 - Dona Clara
Por que é imperdível? O Tchanzinho é um rolê super maneiro e que defende fortemente esse carnaval fora da Contorno, avenida que literalmente contorna a área central da cidade.Um dado histórico: Belo Horizonte foi projetada para “existir” dentro de uma avenida, a Avenida do Contorno. Que criativo, não? Com o passar do tempo, por conta da expansão e da necessidade de novos espaços, os subúrbios (sub+urbanos) foram criados, e por muito tempo tudo acontecia dentro dessa tal linha nem tão imaginária. O bloco defende, então, um carnaval para todos e para todas as regiões da cidade. Por isso, rola em um bairro mais afastado desse grande centro e, mesmo assim, reuniu mais de 10 mil pessoas e foi um dos blocos mais fodas/divertidos de 2017.
O Tchanzinho não tem esse nome à toa, começou tocando só músicas do É o Tchan e, com o passar do tempo, estendeu seu repertório para outros grupos baianos, como Asa de Águia, por exemplo. A galera do bloco uma vez chamou o movimento de Baixa Gastronomia do Axé, porque, segundo eles, faziam a releitura de músicas e sons que muitas vezes eram ridicularizados. Então, nada melhor do que transformar isso em carnaval. Uma soma de ironia, bom gosto musical e muita bagaceira no coração e na alma.
Dica do rolê: Utilizar o transporte público ou dividir Uber/Cabify/99 com a galera. O bloco tem fácil acesso e é bem próximo de duas estações do metrô. Leve isopor (ou bolsa térmica, vai, mundão!), e não hesite em provar o churrasquinho e comidas do bairro.
Outros rolês e blocos pra se ligar:
Alô Abacaxi
Garotas Solteiras
Alcova Libertina
Havayanas Usadas
Bloco Pisa na Fulô
Filhos de Tcha Tcha
MIKATRETA
Bloco Tico Tico Serra Copo
Bloco Seu Vizinho
Picos legais de Belo Horizonte:
Benfeitoria
Zona Last
Juramento 202
Maletta
Pajubar
Karaokê da Cacia
Centro de Referência da Juventude
Páginas com informações verynice.
Pra finalizar, dez dicas para um carnaval mais maneiro. Um manual de sobrevivência.
1. Use pochetes ou doleiras: Certamente no último ano você comprou uma pochete very nice e essa é a melhor hora de usá-la, não só pra Belo Horizonte. Além de ser a forma mais segura de levar os pertences, vai compor o look (muito fashionista, sim). Em caso de doleiras, é aquela coisa basiquinha pra colocar por debaixo da roupinha colorida na hora de sair pro bloco. Se não tem uma pocheta, a marca mais maneira pra mim é a Glitch (que tem 10% de desconto com o código CLEUDIBILIDADE). Amém, economia.
2. Bolsa térmica ou isopor: Essa é a hora de tirar do fundo do armário aquela que você comprou pra vender chup-chup na oitava série. Aqui em Belo Horizonte, as bebidas no mercado são metade do valor dos ambulantes (quiçá mais barato). A gente aqui tem uma mania linda de fazer um estoque de bebida antes e cair na folia com um isoporzinho de gelo que vai custar R$ 6 e que talvez dure o rolê todo. As distribuidoras são as melhores pedidas pra economizar aquele um realzinho.
3. Como negociar bebidas com ambulante: Esse é um belo tutorial de sobrevivência e é direto: sempre vale chorar três latões ou duas britneys por R$ 10. Além disso, o gelo não pode custar mais de R$ 1. Caso contrário, tenta no concorrente, vai rolar.
4. Apito de assédio: Esse é um rolê muito maneiro que eu vi em alguns blocos aqui no ano passado. Toda vez que rolava algum caso de assédio, as minas começavam a “apitar” e automaticamente tudo parava até a ação parar. Sério. A iniciativa foi foda e torcemos pra que esse ano ele seja mais conhecido - ou que, na real, os homens ganhem bom senso.
5. Transporte Público ou #tarifazero: Vale sempre utilizar o transporte público como primeira opção (mesmo nossas passagens sendo um roubo: R$ 4,05). Mas aqui em Belo Horizonte existe o Tarifa Zero, um movimento com proposta de mudança na forma de financiamento do transporte público (saiba mais aqui). No ano passado, eles fizeram um ônibus gratuito que rodava por alguns blocos, vale pesquisar pra 2018.
6. Protetor Solar: isso nem precisa falar, num é? Além de proteger da insolação, ajuda a colar o glitter. Pisa menos, protetor solar.
7. Fazer o “planejamento antes”: É sempre bom e quase sempre indispensável isso no carnaval. Não dá pra pensar na noite anterior devido ao nível alcóolico, então é sempre bom pensar antes. E caso você não tenha paciência pra essas coisas, a gente já fez uma programação pra vocês.
8. Sacola/bolsa pro lixo: não suje a rua, não é legal. Jogue o lixo na lixeira ou ande com a sacola. Esse é o tipo de informação que a gente nem precisa contar. Uma mão na consciência e outra na sacolinha.
9. Beba água/ hidrate-se: quer hidratação, @? Beba água.
10. Glitter / Roupas Confortáveis: Dica padrão, nada novo sob o Sol. Enche a cara e o coração de glitter. Carnaval não é todo dia (ou é).
Pra acompanhar o Carnaval do Cleu, é só segui-lo no Instagram @cleudibilidade (uma arroba que diz tudo).