Por dentro da Embaixada I Hate Flash no Rock in Rio
O habitat, o que comem e fazem os membros da equipe mais charmosa desse festival
Publicado em 09/2017
Não tem pra camarim da Lady Gaga Alicia Keys ou vestiário do Justin Timberlake, a gente sabe que o pedaço do Rock in Rio que você mais queria conhecer é a salinha do I Hate Flash. Pois seus problemas acabaram! Depois de invadir o backstage do Lollapalooza, o IHF Repórter desvenda o habitat, como vivem, o que comem e fazem os membros da equipe mais incrível desse festival - nós.
Nossa embaixada fica atrás do Palco Mundo, ao lado de centenas de outras salas, depósitos, camarins, salas de imprensa e transmissão. Existe uma enorme Cidade do Rock além das grades que você pode ver, são mais de 20 mil pessoas trabalhando pro festival acontecer. Nas ruas que circundam a área destinada ao público, dizem que rola até uma corrida informal de carrinhos de golfe, tipo Mario Kart – mas isso nós não negamos nem confirmamos. Enquanto os portões não abrem, o pessoal contorna as longas distâncias e atravessa o gramado com skates e bicicletas.
Além do mapa da Cidade do Rock e das grandes planilhas coloridas com a programação completa do festival, divisão de tarefas da equipe e regras para nomear as fotos feitas, colorimos as paredes cinza da sala do I Hate Flash com a bandeira dos nossos princípios, que foi feita especialmente para a I Hate Mondays e já roda por aí com a gente: “Nessa festa sala não toleramos: machismo, misoginia, lesbofobia, transfobia, homofobia, racismo, xenofobia ou qualquer tipo de discriminação”.
Nesta edição, aliás, nossa equipe está com mais minas – Graças à Beyoncé! (insira aqui emoji de soquinho + emoji de mãos em oração): são 15 mulheres, entre fotógrafas, produtoras, coordenadoras, editoras de vídeo, jornalistas e mídias sociais. Ainda estamos longe do equilíbrio perfeito, mas aos poucos a gente chega lá ;)
Mas como faz para organizar a enorme demanda de trabalho e equipe (afinal, são 45 pessoas neste time)? Isso é o trabalho desses lindos aqui:
Francisco Costa e Leo Neves, coordenadores gerais
Chico e Leo estão morando na Cidade do Rock há algumas semanas e vivendo o festival desde 2016. Eles foram a incontáveis reuniões com a equipe do Rock in Rio, agências e marcas parceiras, coordenaram ações, custos, demanda de clientes, montaram nosso staff e cuidaram de todos os pormenores burocráticos – aquela parte chatinha que ninguém quer fazer.
Rodrigo Esper, editor de conteúdo artístico
É ele quem recebe, avalia e distribui o material de shows e público. O Esper também resolve os problemas referentes aos fotógrafos da equipe artística - por exemplo, se sente que está faltando uma foto, que houve um erro no tratamento da imagem ou no uso dos equipamentos, é ele quem explica, ensina, solicita e dá um toque – tipo o nosso Controle de Qualidade.
Carol Caddeo, editora de conteúdo comercial
O trabalho dela é igualzinho ao do Esper, mas lidando diretamente com as marcas parceiras, enquanto a demanda dele é relacionada ao Rock in Rio. Nesta edição, nossos clientes comerciais são Heineken, Habib’s, Souza Cruz, Spotify, Fiever, Red Bull, Fanta e Enfim. Ou seja: são muuuuuuitas fotos, vídeo makers e material para coordenar, receber, avaliar e distribuir. Mas a Carol está sempre com cara de calma e plena, nada a abala – a não ser que as entregas estejam atrasadas.
Thais Lutti e Jeanne Yépez, produtoras de grelo duro
Essa dupla de deusas organiza e faz a porra toda acontecer. Da pré-produção (que inclui a reunião de documentos e dados para o credenciamento da equipe) ao nosso dia-a-dia no festival, com organização e gestão do time, coordenação do transporte, da alimentação e acomodação dos profissionais que vieram de São Paulo ou moram longe da Cidade do Rock, para otimizar a logística e descanso – porque se tem alguma coisa que é extremamente necessária nessa maratona é que todos durmam bem.