Lembro de uma aula recente na Uerj de uma disciplina chamada "Mídia, Educação e Cultura", que discutia a produção do fotógrafo Sebastião Salgado. Sua fama mundial é inegável, mas há quem conteste esse choque entre a beleza estética e o sofrimento retratado. Alguns indagam se seria um "oportunista com recursos"?
Essa cobertura que a dita "nova mídia" vem fazendo dos recentes protesto é extremamente NECESSÁRIA.
Há uma incrível (infelizmente) plasticidade nesse set todo, principalmente por conta dos recursos técnicos da equipe (tal qual o nosso Sebastião). A realidade crua dói, com tanta violência e sangue inocente derramados. Mas a realidade também enche o brasileiro de esperança ao ver tanta conscientização brotando pelo Brasil.
Registram tão, mas tão melhor que as outras mídias tradicionais, pois sabem (afinal vivem) exatamente o que o povo quer. Não são os "20 centavos" dos aumentos abusivos dos ônibus e sim aquela vontade exacerbada da juventude de exigir finalmente os seus direitos. Senão nas urnas, nas ruas. É democrático.
Felizmente hoje as coberturas midiáticas também são democráticas. E como produtores de conteúdo e informação o I Hate Flash se superou ao colocar esse bloco na rua.
Parabéns pra todo mundo que botou a cara e participa desse momento no país. Mais parabéns ainda pra cobertura corajosa da mais inovadora equipe de fotografia que conheço.
Comentários por Guilherme Schneider
OMG! Que cartão-postal maravilhoso.
Lembro de uma aula recente na Uerj de uma disciplina chamada "Mídia, Educação e Cultura", que discutia a produção do fotógrafo Sebastião Salgado. Sua fama mundial é inegável, mas há quem conteste esse choque entre a beleza estética e o sofrimento retratado. Alguns indagam se seria um "oportunista com recursos"?
Essa cobertura que a dita "nova mídia" vem fazendo dos recentes protesto é extremamente NECESSÁRIA.
Há uma incrível (infelizmente) plasticidade nesse set todo, principalmente por conta dos recursos técnicos da equipe (tal qual o nosso Sebastião). A realidade crua dói, com tanta violência e sangue inocente derramados. Mas a realidade também enche o brasileiro de esperança ao ver tanta conscientização brotando pelo Brasil.
Registram tão, mas tão melhor que as outras mídias tradicionais, pois sabem (afinal vivem) exatamente o que o povo quer. Não são os "20 centavos" dos aumentos abusivos dos ônibus e sim aquela vontade exacerbada da juventude de exigir finalmente os seus direitos. Senão nas urnas, nas ruas. É democrático.
Felizmente hoje as coberturas midiáticas também são democráticas. E como produtores de conteúdo e informação o I Hate Flash se superou ao colocar esse bloco na rua.
Parabéns pra todo mundo que botou a cara e participa desse momento no país. Mais parabéns ainda pra cobertura corajosa da mais inovadora equipe de fotografia que conheço.