AS MINAS DO I HATE FLASH
Nossa busca pela equidade de gênero na firma e no mercado audiovisual
Publicado em 03/2021
Se você já entrou em um set ou já olhou mais atentamente pra equipe de cobertura de um evento, provavelmente já deve ter reparado que a maioria esmagadora é de homens. Às vezes contamos ali uma ou duas mulheres, provavelmente produtoras ou equipe de apoio. Mesmo representando 51% da população brasileira e 40% da força de trabalho do setor, um estudo da ANCINE de 2016 já apontava que recebíamos em torno de 13% a menos do que os homens. Um outro estudo da Agência Nacional do Cinema mostra que a participação das mulheres na direção cinematográfica nacional é, em média, de apenas 15%. E essa reflexão já vem batendo na nossa porta há algum tempo, e já virou assunto do nosso podcast aqui e aqui. Em um movimento liderado por vozes muito importantes na nossa equipe, começamos a direcionar um olhar mais atento e racional a esta disparidade de gênero também dentro da nossa bolha. Inicialmente foi no line-up das nossas festas (saudades) que buscamos equilibrar essa proporção para, no mínimo, 50% de mulheres. O papo de fotógrafas e videomakers também já acontecia, mas era mais embrionário. Acabou ganhando mais força com a entrada da Clara, que inicialmente entrou pra fazer o atendimento e acabou virando sócia da empresa.
Esse movimento de incluir cada vez mais mulheres na equipe em suas mais diversas funções foi liderado pelas minas da equipe, mas foi abraçado por todos. Virou missão, virou lei. Hoje somos cerca de 40% da equipe I Hate Flash. E sim, a gente quer (e merece) muito mais!
Clara Castro
atendimento, coordenação, produção e sócia do I Hate Flash
"Desde que eu entrei no I Hate Flash eu fui percebendo que o meu lugar era o de incluir mais mulheres nas equipes. Já tínhamos algumas fotógrafas e cinegrafistas mas fui percebendo que era necessário incluir cada vez mais, ir atrás opções de mulheres para determinadas funções. Porque é muito fácil ir sempre na galera que a gente conhece, mas a gente precisa ampliar esses horizontes para poder ter equipes mais diversas. Então pensando nisso, uma das primeiras coisas que a gente fez foi criar esse grupo das mulheres onde a gente se uniu e juntas pensamos em objetivos e ações para a gente realizar, que pudessem ajudar a nossa missão de incluir mais mulheres no mercado. Esse grupo foi criado a partir de mulheres que trabalham juntas no I Hate Flash, mas ele não pensa em colocar diversidade só no I Hate Flash, mas também dentro do mercado audiovisual como um todo. Essa é a nossa missão. Juntas fomos criando essas ações para garantir que a gente fizesse acontecer esse nosso objetivo. Estabelecemos cota para mulheres (no mínimo 30% da equipe, com objetivo de ser mais da metade), a Flash Class saiu do papel depois de tanto tempo e é onde podemos propiciar conhecimento para muitas mulheres e gente que precisa. Colocamos como objetivo ter equipes 100% femininas e desde então realizamos algumas equipes nessa linha e ainda queremos realizar muito mais. Se não for 100%, que seja pelo menos maioria, e a gente trabalha pra equilibrar isso aí, cada vez mais, e sempre que possível. O que fica disso tudo é que somos um grupo unido, que pensa não só em nós mesmas mas nas mulheres de um modo geral que precisam e estão no corre tanto quanto a gente.
Sinto muito orgulho de tudo que a gente construiu até agora, mas sinto que ainda tem aí um caminho muito grande pra trilhar, tanto dentro do I Hate Flash quanto do mercado. A luta é todo dia. A gente tem que aceitar isso porque se a gente achar que vai lutar, conseguir o que queremos, e no outro dia vai estar de bandeja pra gente… não vai estar. E a verdade é que a gente precisa lutar todo dia. O que eu sinto é que a gente precisa juntar mais mulheres, unir mais mulheres que estão com vontade de fazer essa mudança. E não só mulheres que estão na posição de precisar dessa ajuda, mas mulheres que estão em posição de cargos de liderança, que são as clientes em cargos que demandam os trabalhos. Essas mulheres também precisam estar junto da gente nessa luta. Não só através de mentorias como dando oportunidades às mulheres. A pandemia deu uma desacelerada nessa participação que antes estava numa crescente muito boa, mas seguimos."
Jeanne Yepez
produtora e pau pra toda obra no I Hate Flash
"Para cada uma de nós que trabalha na equipe, faz diferença ver outras mulheres ocupando outras funções. Quando a gente tá em um trabalho e a gente é um número menor isso de alguma forma ressoa dentro da gente. Mas quando a gente é metade, ou até maioria dentro de um trabalho, isso faz diferença. Porque a gente vê que nossa força de trabalho é possível para qualquer tipo de trabalho. E por outro lado a gente se vê, quando uma mulher vê outra ela se enxerga também. Claro que dentro de diferentes perspectivas e recortes. Isso cria um ambiente que favorece nossa autoestima profissional que é uma coisa que é muito fragilizada pelo ambiente do mercado audiovisual, que ainda é um ambiente muito masculinizado e muito machista. No processo pela conquista de maior participação feminina na equipe… 'nossa vitória não será por acidente', foi tudo muito pensado. Isso passa por termos mulheres em posições de decisão como a Clara, Carol e eu que montamos equipe, e também por um lugar informativo porque temos cada vez mais projetos como o Grupo das Minas e o Mulheres que Fotografam que permite que nós, mulheres do IHF, estejamos em conversa e avancemos juntas. Contamos com a colaboração dos nossos colegas de trabalho que estão do nosso lado e também estão interessados na equidade com relação a gênero. E isso é fundamental para que a gente consiga fazer isso tudo acontecer. Eu sinto isso com imensa alegria… Porque eu entrei em um I Hate Flash que não era assim e tô podendo ter oportunidade de viver um I hate Flash que, por conta de um trabalho que não é feito só por mim mas por todas nós, tá podendo promover uma mudança dentro da nossa empresa e do mercado audiovisual mesmo, porque eu acredito que a gente exerce uma influência no mercado audiovisual quando tomamos determinadas decisões e decidimos comunicar isso pro mercado. A gente tá fazendo a diferença a partir da desigualdade que a gente encontra. E isso me emociona profundamente."
Mesmo vivendo uma pandemia e tendo experenciado um encolhimento significativo dos trabalhos, lançamos nos últimos tempos dois projetos que foram e são muito importantes pra que a gente continue firme projeto de equidade de gênero na firma e no audiovisual. Os projetos Juntas e Nike nos emocionam porque confirmam o que a gente já sabe há muito tempo: sim é possível fazer um set ou um festival com uma equipe 100% feminina entregando um resultado incrível. Não soube desses trabalhos pelas nossas redes? A gente te conta um resumão por aqui.
Projeto JUNTAS!
Em março de 2020, 3 dias antes da OMS declarar a pandemia do novo Coronavirus, a gente reuniu aqui no I Hate Flash uma equipe formada 100% por mulheres para trabalhar na cobertura de foto e vídeo do @festivalgrls ! Dessa experiência surgiu o documentário JUNTAS!, que mostra os bastidores dessa cobertura inédita e conta como a união de mulheres pode quebrar barreiras no mercado audiovisual. O vídeo está disponível no nosso canal do YouTube.
Projeto NIKE
Recentemente tivemos o prazer de fazer fazer captação e projeto junto com @akqacasa para @nikesportswear + @turmalinas_negras com uma equipe 100% feminina e majoritariamente preta. O resultado lindo e o orgulho no peito aquecem o coração. Você pode ver neste post e em outros conteúdos no Instagram. Fica de olho porque em breve teremos também um filme criado pra mostrar os bastidores desse trabalho tão especial.
Conheça também algumas das mulheres que fazem parte do I Hate Flash e estão sempre com a gente no corre do trabalho e da vida.
Clara Castro
Atendimento, coordenação, produção e sócia do I Hate Flash
Desde o primeiro estágio trabalhava em agência de propaganda, ao longo da minha vida publicitária passei pela McCann, Binder, Grey e Artplan, atendendo todos os tipos de clientes no Rio de Janeiro. Acabei do outro lado da força, no marketing da Coca-Cola, tocando com as agências a produção de várias ações e campanhas de quase todas as marcas da Cia. O universo me levou a mudar para São Paulo e logo fui adotada por essa família que já acompanhava há anos de longe, e hoje me considero uma espécie de mãe da galera. <3 O que mais amo fazer é estar com e cuidar desse povo lindo e talentoso, independente de qual tipo de trabalho a gente faça. Por isso meus preferidos são os grandes festivais, onde podemos montar equipes maiores e estarmos todes juntes!
Helena Yoshioka
Fotógrafa e gifmaker
Formada em fotografia pela Escola Panamericana de São Paulo e em comunicação e multimeios pela Pucsp. Trabalha no ramo há 10 anos, e durante esse período teve oportunidade de fotografar nas áreas de: gastronomia, produto, design de interiores, eventos pessoais e corporativos, festas e shows. Atualmente se dedica também a criação de vídeos de 15 segundos, os famosos IGstories. Desde julho de 2016 integra a equipe de São Paulo.
Juliana Santos
Branding, direção criativa, conteúdo e mídias sociais
Sou formada em Comunicação Social / Radio e TV pela UFRJ com MBA em Marketing na FGV. Trabalho com branding, direção criativa/arte e conteúdo. Curto o que é simples, simétrico e de verdade. Entusiasta de documentários, vivo a vida lá fora e acho que boas histórias valem qualquer esforço.
Fernanda Tiné
Fotógrafa
Fernanda Tiné é fotógrafa há 7 anos e caiu na fotografia de repente: recém formada em Direito, quando se encontrou em algo que não imaginava que se tornaria a sua profissão. Começou na balada onde trabalhava e nunca mais parou. Participou de diversos coletivos e atualmente é colaboradora do I Hate Flash. Em sua jornada, descobriu na música a sua real vertente na fotografia. Desde então, trilhou longas caminhadas como fotógrafa musical, passando pelos principais festivais brasileiros e internacionais, como Rock in Rio, MECA, Popload, Bananada e Primavera Sound. Acompanhou Pabllo Vittar durante a Vai Passar Mal tour, sendo, inclusive, responsável pela icônica capa na Paper Magazine. Apesar da principal paixão pela música, começou a flertar com o universo da moda e streetstyle, consolidando parcerias com marcas como a Converse. Simultaneamente, mantém em paralelo projetos como DJ e produtora, sendo responsável pelo projeto de bass music STASH, discotecando em diversas festas e festivais pelo Brasil.
Clarissa Ribeiro
Diretora, editora de Vídeo e videomaker
Clarissa Ribeiro é diretora, montadora e artista visual. Em 2013 dirigiu e montou seu primeiro curta-metragem: "CHOQUE", recebendo prêmio de "Melhor Contribuição à Linguagem Cinematógrafica" no REcine 2013. Desde então dirigiu mais dois filmes: "X-MANAS" (2017) e "A Carne é Beijo e o Avesso Água"(2019). Atualmente concentra suas pesquisas artísticas na área de noise music, tendo lançado seu primeiro EP "A Serpente das Escamas de Cristal" em junho de 2020. Clarissa também atua como produtora e DJ no Isoporzinho das Sapatão, evento voltado para a ocupação de espaços públicos por mulheres lésbicas e bissexuais. Desde 2017 trabalha no I Hate Flash, onde atua como diretora, editora e produtora de conteúdo autoral, já tendo trabalhado com marcas como Nike, Adidas, Coca Cola e Stella Artois. Clarissa também dirigiu e editou after vídeos de grandes festivais como GRLS, Lollapalooza e Rock in Rio.
Van Bumbeers
Fotógrafa
Estudou bacharelado de fotografia no Senac-SP e trabalha como fotógrafa still e making of em projetos de cinema, TV, publicidade, além de atuar em eventos corporativos e shows: registrou grandes eventos como o Rock in Rio, CCXP, Rio Open, Tudum Netflix e Taste of São Paulo. No audiovisual, participou de projetos como, Não Se Aceitam Devoluções (Fox Film do Brasil - 2018), Manual para se a defender de Aliens, Ninjas e Zumbis (Warner - 2017). Entre os trabalhos recentes, estão as séries Boca a Boca, Nasce Uma Rainha e Sintonia para a Netflix.
Anette Alencar
Fotógrafa
Anette Alencar é pernambucana e mora no Rio há dez anos. Trabalha com fotojornalismo, registro de performances artísticas, fotografia de eventos e pré-estreias de filmes. No primeiro segmento, tem duas publicações bilíngues com seus retratos: "Vidas Atingidas - Histórias Coletivas de Luta na Baía de Sepetiba (2018)" e "Atingidas - História de Vida de mulheres na Cidade Olímpica (2016)", ambas são produções do Instituto PACS. Uma das fotos da publicação, inclusive, fez parte da exposição "Origem", no WOW - Festival Mulheres do Mundo, junto com a Coletiva Era. No campo da performance, fez a cobertura de 3 edições de Miúda Mostra de Performance, dois projetos do artista Elilson, cujas fotos ilustram a publicação "Mobilidade [inter] Urbana- Performativa", de 2019 e compõem, ainda, a "30° Edição do Programa de Exposição CCSP MOSTRA 2020". Em 2018 fotografou a performance "Monumoments", do Coletivo Bonobando, cuja foto está no livro "Rio XXI - Vertentes Contemporâneas", lançado em 2019. Na área dos eventos, fez parte da cobertura oficial do Rock in Rio nas duas últimas edições (2017 e 2019) e da equipe de cobertura da última edição do Festival Rock The Mountain, os dois últimos pelo I Hate Flash. Além de festas e shows, Anette fotografa pré-estreias no Rio de Janeiro pela distribuidora Vitrine Filmes, tendo realizado a cobertura de prés de grande porte, como Bacurau e A Vida Invisível de Eurídice Gusmão.
Júlia Assis
Fotógrafa
Júlia Assis, carioca, fotógrafa, carnavalesca, body positive. Apaixonada por lentes fixas, sombras, janelas e banheiros fotogênicos. Usa o ensaio fotográfico como ferramenta para ajudar as pessoas a se verem com novos olhos, a se permitirem e se aceitarem. Se aventura no vídeo, porém foca em fotografar ensaios e eventos (e shows, shows são maravilhosos). Fotografou para VOGUE, Natura, GQ, RioGaleão, ArteCore, Animale, entre outras. Formada em Cinema na PUC-Rio, estudou fotografia no Rio e em NY, morou também em SP e no momento está se aventurando pelo mundo.
Laís Aranha
Fotógrafa e videomaker
É artista visual e trabalha principalmente com fotografia e cinematografia em projetos diversos que incluem registros de shows, curta-metragens, videoclipes, videoartes, filmes publicitários, institucionais e documentários. Seus projetos transitam entre comerciais e autorais, principalmente dentro dos universos da música, arte e entretenimento. Como filmmaker, atua na direção e direção de fotografia de projetos como minidocs, registros de espetáculos ao vivo, eventos, trabalhos institucionais e de divulgação de artistas, videoclipes e videoartes. Seus trabalhos foram selecionados por festivais de cinema nacionais e internacionais, com destaque para a estreia do seu primeiro curta-metragem, "Fora de Época", no Festival Mix Brasil 2020, e o prêmio de Videoclipe Revelação Nacional, do Music Video Festival Brasil 2018, pelo videoclipe de "19", da artista Labaq.
Bléia Campos
Fotógrafa, Videomaker e Gifmaker
Fotógrafa há 7 anos, Bléia Campos é uma fotógrafa carioca com o coração e o olhar voltado para a rua, seus atravessamentos, suas singularidades e seus personagens. Formada em Jornalismo e Publicidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, começou atuando como fotojornalista do projeto Comunicar já nos primeiros periodos de faculdade. Em 2014 ingressou em trabalhos de fotografia de moda e ecommerce já tendo trabalhado para grupos como S2 Holding (Redley, Cantão, Kenner), Inbrands (Richards), Leader Magazine, Oh Boy! e pequenas marcas cariocas. Desde 2016 faz parte do coletivo I Hate Flash cobrindo festas e grandes eventos de música, cultura e entretenimento como Lollapalooza, Rock in Rio, Camarote Salvador, Game XP, Comicon, Brahma Arena No 1, Melissa Talks, etc. Em 2019 ingressou no coletivo de rua e contracultura Ghetto Run Crew. Bléia também atua como fotógrafa, videomaker e produtora no coletivo Isoporzinho das Sapatão, evento de rua gratuito do Rio de Janeiro que busca ocupar e agitar democraticamente o espaço público com cultura queer e sapatão.
Anne Karr
Fotógrafa e câmera
De modo geral, sou fotógrafa de pessoas e comportamentos. Vim da escola da noite e da escola de assistência de set (em foto e câmera/ vídeo). Fui fotógrafa oficial de festas como Batekoo e FRESH Dancehall na noite de São Paulo e assistente de foto/vídeo para grandes marcas dentro e fora do país. Essas escolas me ensinaram muito e me levaram ao mercado de moda, festivais de música (como Rock in Rio e Lollapalooza) e direção de fotografia. Já fui citada em veículos interessantes de moda, cinema e cultura como Netflix, GQ, Hypeness entre outro. Fiz parte da maior exposição sobre Dancehall da América Latina, a "Jamaica, Jamaica" e estamos aí, correndo pelo certo. Gosto de contar histórias e registrar pessoas e vivências que considero importantes aliando, ética e estética, através dos mais variados formatos e técnicas que o audiovisual permite.
Letícia Machado
Videomaker
Sempre interessada por todas as 7 artes, entrou na faculdade de cinema porque queria fazer produção. Durante o curso foi arrebatada pela fotografia e encontrou na assistência o ambiente perfeito para sua personalidade discreta, prudente e organizada. Vai do set de cinema ao evento social passando por grandes festivais com a mesma desenvoltura, se estiver fazendo assistência de câmera, ela está bem ;)
Janaína Carvalho
Assistente de vídeo e foto
Janaína Carvalho, paulistana, fotógrafa e artista visual. Atualmente como assistente de videomakers e fotógrafes, eventos são sempre algo que marca muito a vida de um individuo seja ele público, produção ou artista. Quando assistente, contribuir com o conforto de um profissional da imagem a fazer a captura dessas emoções e expêriencias é dahora demais!
Karinna de Simone
Assistente de direção e câmera
Karinna começou carreira no audiovisual em 2016, como Assistente de Direção em projetos de Ficção. Participou de séries e longas, entre eles “Vade Retro” (2016) e “Meu Nome é Bagdá” (2020), tendo adquirido ritmo de sets grandes, mas também de projetos mais guerrilha. Em 2018 começou a trabalhar no I Hate Flash como assistente de câmera, tendo participado de grandes coberturas como CCXP, Rock in Rio e MECA Inhotim. Formada em Cinema, Karinna também escreve, dirige e atua. Entre videoclipes e curtas-metragens já encabeçou mais de 8 projetos. Seu filme mais recente “Colmeia”, participou de grandes festivais nacionais e internacionais.
Jeanne Yépez
Produtora e pau pra toda obra
Filha de Mary Jane e Juan, Neta de Dona Marina y mi abuelita Laura, cria da ZN. Feminista, felinista (amo gatos) e vegana há 15 anos. Estudei história na graduação, mas logo no finzinho do curso minha vida virou de ponta a cabeça e comecei a trabalhar com produção de eventos, o que virou minha principal fonte de renda e uma paixão. Trabalhei com grande parte da cena underground de eventos no RJ e, consequentemente, com o I Hate Flash. Além disso comecei a participar de produções de campanhas, sets de filmagem e fui trabalhando cada vez mais com o IHF até entrar para o time fixo da casa em 2016. De lá pra cá produzi e coordenei muuuuitos sets de foto/filmagem, campanhas para as mais diversas marcas, projetos autorais, festas, festivais. De um ano para cá até podcaster eu virei no I Hate Cast. Sou feliz por fazer parte e construir um ambiente de trabalho criativo, potente, inquieto que carrega valores que acredito.
Bel Gandolfo
Fotógrafa
Entrei pra I Hate Flash fazendo assistências de video e foto. Já participei de campanhas para Oh Boy, Farm, Adidas x Flamengo, Netflix, e integrei as equipes de Rock in Rio, CCXP e Comic Con. Passei a fotografar as festas e shows e registrar artistas como Black Alien, Don L, Nego Gallo, Jonas, Murica etc. Atualmente faço parte de um coletivo de analógico que tem como objetivo democratizar o acesso a fotografia em filme.
Blínia Messias
Fotógrafa e videomaker
Nascida e criada na baixada fluminense, sinto cada vez mais as necessidade de trazer a fotografia não só como registro comercial e temporal, mas também como manifesto de minhas vivências cotidianas, cultura, religião, sexualidade, e como principal símbolo de representatividade em espaços ainda pouco ocupados por mulheres negras. Atuo há 4 anos como fotógrafa de eventos sociais, principalmente aniversários infantis, 15 anos, e ensaios diversos, e também na área de eventos, shows e fotografias comerciais. Tive a oportunidade de fazer parte da equipe de cobertura de grandes eventos como o Rock in Rio, CCXP e Queremos Festival. Atuo como fotógrafa e assistente de fotografia de Ecommerce há cerca de dois anos, para marcas como Cantão, Ohboy, Livo, dentre outras. Na área de vídeo, tive a oportunidade de realizar não só a captação, mas também a edição de projetos para btb para a Outdoor Social + Havaianas, e o grupo S2 Solidária, projetos captados 100% com equipamento mobile.
Carol Caddeo
Coordenação, produção e atendimento
"Designer de formação, curiosa de profissão”. Formada em Desenho de Moda pela FASM, trabalhou na área por um tempo mas começou a transitar por várias outras áreas: marketing, financeiro/administrativo, produtora à tatuadora. Essa curiosidade à levou ao mundo dos eventos, depois audiovisual e então conhecer e começar a trabalhar com a família I Hate Flash em 2017. “Sempre tive essa inquietação e vontade de estar em movimento. Fazer parte da IHF me preenche de tantas formas que nem sei dizer. Já fiz de tudo um pouco aqui dentro: produção, coordenação, figurino, direção de arte, catering e por aí vai! Atuo hoje com pessoas que me inspiram, que respeitam e que me ensinam todos os dias. Vejo transformações ao nosso redor e faço parte de um núcleo que quer e procura por um mundo melhor, isso me traz uma completude que dificilmente já senti em outro momento.