A rua cria, a gente aplaude e aproveita
Festival Rider #DáPraFazer reúne moda e música de todo o Brasil no Rio, neste sábado
Publicado em 03/2018
A gente gosta de rua. Da liberdade, efervescência e conexões que ela tem, especialmente quando o Festival Rider #DáPraFazer está chegando, logo ali virando a esquina da Avenida Passos.
Se em 2017 o festival durou um mês inteiro e percorreu os quatro cantos do Rio de Janeiro em quatro fins de semana, desta vez a Rider e a NOIX decidiram levar um pouquinho de cada cenário até o caldeirão que é o centro da cidade neste sábado (17). Praia, quadra e rua se encontrarão no Largo Alexandre Herculano (aquela praça que fica em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, bem ao lado do Teatro João Caetano) a partir das 12h. Vale lembrar que o evento é gratuito e aberto para todos que quiserem chegar com boas energias.
Ano passado, o foco foram os fazedores cariocas, mas esta edição do #DáPraFazer quer conectar os artistas e coletivos que estão protagonizando os principais movimentos de lifestyle do país, em especial aqueles que nasceram em Salvador, Recife, São Paulo e também os do Rio de Janeiro – afinal, os anfitriões merecem um espaço. Então prepare-se para ouvir muitos sotaques ao seu redor.
A ideia surgiu do mapeamento cultural feito pelos fazedores parceiros entre 2017 e 2018, que revelou fluxos de comportamentos e tendências entre os jovens brasileiros. A maioria desses movimentos estava, de alguma forma, ligada à rua, por isso esta edição do Festival Rider #DáPraFazer ganhou o sobrenome A RUA CRIA.
E, olha, a rua cria muita moda incrível. O Street Market reunirá cerca de 40 (sim, qua-ren-ta) marcas de vários cantos do Brasil, da Lab Fantasma à carioca Homegrown, incluindo a curitibana Öus, as baianas Orig e Billion Vibez, as paulistas Bolovo, Ken-gá Bitchwear, Surreal Clothing e Felipe Fanaia e também os brechós Rua e Vida, Limbó, Muambabes e Brexixe. No evento do Street Market no Faceboook, dá pra ver a lista completa e também sentir um gostinho do que as marcas vão expor. Planejamento para comprar bem e com consciência é tudo!
Prepare seu bumbum porque o line-up musical está caprichado. As jam sessions que receberão o público do festival têm curadoria da Secretaria de Cultura do Rio e da Balaclava Records, produtora que sabe muito bem o que de melhor está rolando por aí. A primeira, elegeu Shackal, Mark Araujo, Aika Cortez e o DJ LP, enquanto a segunda apostou nos grupos de rock alternativo Terno Rei e Raça.
Pra testar nossos corações, a Rider e a NOIX elegeram um combo de atrações absurdamente especial, ninguém menos que Emicida recebendo três novas rappers incríveis: Áurea Semiséria, baiana de Salvador que foi descoberta pela rapper amazonense Mirapotira, Dory de Oliveira, da periferia de Itaquera e autora de rimas empoderadoras, e a carioca Yas Werneck, que também é professora de matemática e poetisa.
Os cariocas do Heavy Baile, que já são veteranos de #DáPraFazer, convidaram os baianos do ÀTTØØXXÁ, grupo de produtores, MCs e músicos que sacudiu a música underground da Bahia e também os nossos corpinhos no show que fizeram no Circo Voador no mês passado, do qual o Heavy Baile foi convidado especial. A ideia é repetir a dobradinha e o alvoroço, graças à Bey!
A galera da Comuna trará a Mamba Negra, festa poderosíssima de música eletrônica de São Paulo, a banda techno Teto Preto, que nasceu da festa, faz parte do selo Mamba Rec e aterrissará pela primeira vez no Rio, e também a DJ chilena Valesuchi. E aí a noite segue sem hora pra acabar, bem na vibe das festas que a Comuna produz.
Até sábado, vários teasers vão rolar no evento do Festival Rider #DáPraFazer e no Facebook da marca, pra gente ir entrando no clima. Então, fica ligado! Quem não for vai se arrepender. Mesmo. Não é papinho, não. A gente jura. De verdade. Confia e bora!