#5 Anos | O que está por vir
Excellentia muneris!
Publicado em 09/2013
As regras são claras, eles não podem entrar em contato com a água e devem se manter longe da luz forte. Não importa o quanto eles chorem, o quanto eles supliquem, nunca, nunca os alimentem após a meia-noite. Mas dai fomos inventar de fazer uma pool party e deu nisso, procriamos.
Essas remessas de sangue novo que vem chegando nessa firma é de qualidade classe A, coisas lindas de verdade. Eles têm energia, garra e chegaram pra ficar e fortalecer esse time que já vem ganhando. E a galerinha idosa veterana da casa que não se cuide, esse pessoal evolui mais rápido que joguinho usando Game Shark. Pra vocês terem uma ideia, todas as fotos desse artigo foram tiradas por essa galerinha nova da casa, mas não só de fotografia é feito o I Hate Flash né, leiam os depoimentos de membros que fazem essa porra empresa toda funcionar e ajudam a não virar uma putaria desenfreada sem limites manter a ordem.
Hey guys! Já estou há quase um ano nesse caos, mas só hoje dei as caras por aqui. Faço branding, atendimento, financeiro, dou uma de boy, lavo a louça do QG, sou tirana e nas horas vagas sou a tia do nosso mascote Kazuki (capa do set).
Abri mão de carreira, emprego estável e salário gordo no final do mês por muito muito amor a todos esses meninos - sim, sou a única mulher!
Aprendi uma quantidade brutal de palavrões, tudo sobre a Sasha Grey e atrizes pornôs, entendi o que são noite sem dormir (pra valer) e acima de tudo aprendi de verdade como funciona trabalhar com amor, paixão e amizade. São 20 ogros, grosseiros, sujos e barbudos mas são as pessoas mais doces e queridas que pude escolher para encher as 24 horas do meu dia.
*E só para constar não fui eu que escrevi esse texto - sou phina e tenho ghost writer <3
OOTA
O job description é basicamente manter o site funcionando, vetar quaisquer ideias malucas dos moleques de colocar um gif de gatinho como background e quando sobra uma câmera na festa, tentar fazer o que eles fazem de melhor. Sou fotógrafo também, mas me dou melhor fotografando objetos inanimados num fundo infinito. Sou tímido.
Estou há poucos meses como membro oficial, mas vi o nascimento e os primeiros passos do site lá no fotolog flickr, quando era só o Fê (sou íntimo) com uma câmera na mão e um flash da Lomo colorido na outra (ou em algumas ocasiões só uma cyber-shot. Era a W7?) e em alguns dias seremos a equipe oficial de fotógrafos do Rock in Rio 2013. Bem doido, né?
E daqui pra frente, espero continuar trampando com esse bando de retardados mentais (e com a Pat), encher a cara e fotografar a galera como se não houvesse
ressaca (e cartões de memória), jogar videogame no QG até altas horas, ir à praia depois das festas e lógico, manter os backups do site em dia.
Queria fazer mais umas piadinhas ou falar algo mais sério e sentimental, mas não sou bom com palavras. Então deixo algumas hashtags pra vocês.
#novosamigos #velhasamizades #maisriodejaneiro #cinquentinhadowesley #isuckatwriting
( ^_^)/~~~
LEÃES
Acho muito estranho eu nunca ter sido demitido dessa empresa onde apenas diplomatas, pessoas polidas trabalham dia e noite enquanto eu acordo tarde todos os dias, trabalho de casa e cobro muito caro pelos meus serviços fora que sou chato pacas e adoro me meter nos papos sobre fotografia que rolam no nosso grupo mesmo não sabendo lhufas sobre fotos.
Brincadeira à parte, sou um cara muito responsável, levemente desorganizado e cuido da parte de mídias sociais e mente criativa por trás das ações digitais. Nunca imaginei que a empresa cresceria tanto em tão pouco tempo. Lembro que o primeiro post que eu fiz foi em junho de 2012 e a página tinha por volta de 5.000 likes e o Instagram do IHate ainda nem existia. Hoje temos mais de 20.000 likes no Facebook e 4.000 seguidores no Instagram, méritos 100% dessa galera lindja e talentosa. Amo esse trabalho e amo dar esporro na galera que esquece de me mandar as "capas" dos eventos pro Facebook.
Além de todas essa virtudes que Deus me deu, tenho poderes divinos de prever o futuro e nele eu vejo a empresa com o triplo de funcionários e atuando nas principais capitais do mundo. Também vejo algumas pessoas processando a empresa alegando estarem com problemas de visão por conta dos flashes. A única coisa que não vai mudar é a galera que vem reclamar das fotos que não entram no set. Isso nunca vai mudar.
Peace!
Pensar em porque ou como entrei pro I Hate Flash me remetem a maneira que faço tudo na minha vida. Está escrito no meu about: sou psicólogo de formação e trabalho com saúde mental há algum tempo. Minha piada favorita é que entrei no grupo para cuidar desses doidos, mas não foi bem assim. Participo de um coletivo junto com meu amigo Guigga Tomaz (sem h) chamado #FolkatruaVjs. Fazendo Vj em algumas festas sempre esbarrávamos com os meninos do I Hate Flash fotografando. Eu estava no Planeta Terra em 2010 (ou 2011?) e tirei algumas fotos com o Fernando. Quando o set do festival foi ao ar notei que ele havia me creditado, daí começou a loucura. Passei a segui-lo pelas festas nas quais ele fotografava/tocava e a tirar fotos com ele. Inclusive meu maior acervo de fotos são daquele belo bigode (respeita o moço) e agora to investindo nos três lobinhos (hehehehe).
Pouco tempo depois fiz meu primeiro investimento em equipamentos <3.
Herdei a preços superfaturados a fisheye + 50mm + flash do Esper. Demorei muuuuuuito pra pagar. Dai pra frente só amor. Meu trabalho com saúde mental começou meio assim também. Gosto de me sentir bem onde estou (teoricamente, todos deveríamos) e quando entrei pela primeira vez na Residência Terapêutica que trabalho me senti bem.
Obrigado Fernando por abrir a porta da frente e me dar um monte de homem gato pra amar e umas linda também!!! MAS GENTE, NÓS TRABALHAMOS MUITO SÉRIO, NÃO SOMOS APENAS (eu disse apenas) UMA DIVISÃO DOS URSINHOS CARINHOSOS!
CURY
Minha história com o I Hate Flash começou meio que sem querer, sou praticamente um intrometido nisso tudo. Entrei para o coletivo a pedido meu mesmo, em outubro de 2012 estava morando em São Paulo por conta de uma investida frustrada em um novo trabalho, naquela época tinha comigo apenas minha bicicleta (eterna companheira), câmeras fotográficas analógicas de cinco reais, bons amigos e planos mirabolantes de viagens, apesar disso tudo me sentia deprimido e com minha criatividade resumida a canções de bossa nova. Sempre digo à todos que sou "loucão", e como não podia ser diferente, começar a fotografar no IHF foi somente reflexo de como tenho levado minha vida há alguns anos. Após me formar na faculdade (sim eu sou formado, sim me formei em Direito e não, não sou advogado) me vi desinteressado em tudo que havia "estudado" e trabalhado por algum tempo, e decidi largar tudo e ser ciclista profissional de rua (tá, foi só uma forma bonita e ambígua de falar ciclo-mensageiro, vulgo, bike-boy ou entregador de bicicleta), isso em 2008. Trabalhava no Rio de Janeiro e de repente (mentira, foi por conta de uma ex-namorada) resolvi me mudar para Porto Alegre, e lá vivi três maravilhosos anos também trabalhando como ciclo-mensageiro.
Recebi em Julho de 2012 uma proposta de trabalho em São Paulo, de um amigo, e em Setembro já estava me mudando para lá. Aquela história de investida frustrada de trabalho é aqui. Depois de tudo dar errado eu planejava viajar de mochilão pela América do Sul no verão, porém, conversando com meu eterno chefinho, Marcelo Mattina na Praça Roosevelt, ele me comenta que o IHF-SP estava a procura de alguém para treinar e eu como sou "loucão", dois dias depois, com incentivo do meu "Padrinho" Gustavo Elsas, pego o dinheiro que estava guardando para viajar e apareço com uma Nikon D90 em mãos dizendo que queria fotografar com o IHF-SP, e assim estou aqui, até hoje, mas agora morando novamente no Rio de Janeiro. Engraçado que há cinco anos, ou mais, eu conhecia o Fernando dos shows e festas, da época que ele era straight-edge, que era o "toscotilldeath", enfim... que o Marcelo Mattina era o "Peque" ou "Pequitito" e não meu "chefe", que o David Argentino, "Bira" era gordo (e ficou magro modelo e voltou a engordar e agora está magro de novo) e agora é meu parceiro de trabalho, e que o Gustavo Elsas, meu amigo de longa data, era feio (não que ele seja bonito hoje, mas vocês não imaginam o que ele era em 2006), que o Marcondes era apenas um menino humilde do Rocha e não fazia ideia que aquela descontração de fotos que iam para o Fotolog e FlickR, hoje, tinha se tornado tão grande. Sinto-me como já fazia parte disto e somente faltava colocar meu nome no "sobre". Continuo hoje com minha bicicleta, câmeras fotográficas analógicas de cinco reais, bons amigos e planos mirabolantes de viagens (escrevo este texto a exatamente dois dias depois de ficar três meses pedalando pela europa) a diferença é que agora quando volto ao invés de "descansar" tenho que ir ali com o I Hate Flash no Rock in Rio ser animador de festa, coqueteleiro, dancarino e fotografar, talvez, chato né?
ALLEN
Minha jornada dentro da fotografia foi sempre uma dúvida, nunca levei tão a sério, mesmo porque quando comecei em 2010 não tinha pretensão nenhuma em ser fotógrafo, apenas gostava muito. Quando terminei o curso que fiz no Senac procurei algumas oportunidades pra exercer meu hobby, não sabia por onde começar, então caí na onda de fotografar baladas quase que por acaso. Arranjei uma festa chamada "Inverso" na finada casa "Avesso" na Rua Augusta, logo depois os produtores dessa festa decidiram criar a "Dreams Factory" no "Vegas Club", casa que também hoje em dia já não existe mais e me convidaram pra fotografar.
Alguns meses se passaram, e eu já tinha um ou dois clientes a mais, conheci o I Hate Flash, e desde então me identifiquei e passei a admirar o trabalho da galera (menos o do Gustavo) e vi que podia rolar uma oportunidade de fazer o que realmente gostava como profissão. Decidi tentar entrar pro coletivo mesmo sabendo que as minhas chances eram mínimas, mandei email perguntando e como previsto acabou não rolando. ;(
Fiquei quase um ano sem fotografar porque tive que parar pra arrumar algumas coisas da minhas vida, como a faculdade, por exemplo. Daí surgiu a oportunidade de eu montar meu coletivo, a Party Invaders, com mais um fotógrafo e amigo, o Paulo Nicasso. Abracei a ideia, criei um leque de clientela ainda maior do que antes fotografando algumas festas no Beco 203, Cine Jóia, Lab Club e mais algumas outras por São Paulo. Depois de 1 ano, Mattina me chamou pra fazer um job pro I Hate Flash, fiquei feliz pra caramba e desde então não parei mais, até me chamarem oficialmente pra fazer parte da equipe em mais ou menos em março de 2013.
Acabei abandonando a Party Invaders ( =( ) e trouxe grande parte da clientela pro I Hate Flash, e hoje estou aqui, tentando ajudar o IHF-SP a crescer ao menos um pouco com minha ajuda e expandir meu trabalho. Fico feliz que depois de batalhar muito eu consegui estar aqui onde eu estou, e acredite, não foi nada fácil. =]
'Cuz I Love to Hate <3
Trabalhar no I Hate Flash é se sentir parte de um todo. É estar em uma equipe extremamente orgânica e que me faz todo dia pensar diferente. Tudo funciona na base do sentimento, e confesso que pra mim ainda é difícil ser assim, hehe!
Tenho algum tempo nessa tal de "Noite Carioca" e cada coletivo tem a sua postura e seu motivo de estar vivo. O I Hate Flash nesse sentido, te da liberdade de correr para muitos lados. E por isso o dia a dia da empresa funciona de forma tão dinâmica. Um hora eu viajo pra Barcelona pra fotografar um Festival em parceria com a Revista NOIZE e pra gerar conteúdo "moderno" pro nosso site e meses depois juntei a equipe INTEIRA quando fui convidado pela gravadora Warner para fazer o clipe da Anitta (Artista Pop Nacional).
E é por conta dessa forma tão viva de trabalhar que faz o coletivo tão forte em relação a outros. É um grupo pró ativo pra caralho que te bombardeia com informações, trabalhos e ideias 30horas por dia. E a única forma de estar presente é não dormir alguns dias, não comer algumas semanas e ser feliz pra sempre!!! ;)
Oi, seus lindos! Estou há pouco tempo na firma, mas acompanho essa jornada desde o início. Conheço o Esper desde que ele era um guri sonhador da quinta série, cabeçudo como só ele! Sempre que falo de nossa linda e longa amizade, tem uma galera recalcada da porra! que acha que há nepotismo na empresa... Quando escuto isso, mando logo se foder digo que pra entrar pra essa equipe foi um parto! Essa zoeira do cacete seriedade que é o I Hate Flash, faz com que eu me valorize muito como profissional! A galera é crítica até a morte, mas sempre construtiva, em prol de fotos lindas e de um bom serviço (Excellentia muneris).
Nesse período de 5 anos, conheci o Fernando, o Raul e aos poucos toda a equipe. O que mais me conquistou foi a energia da galera! São todos losers que deram a volta por cima... como eu. :) Eles se acham zoera, mas nas horas vagas jogam Magic. Nerds dus inferno!
Comecei estagiando para o Esper e, em poucos meses, fui contratado como editor, fotógrafo trainee, operador de câmera, filósofo particular, acompanhante etc. Por isso, estou todas as horas da vida em nosso QG, onde aprendi a atender o telefone dizendo “I Hate Flash, bom dia.” :D
Às vezes eu piro, literalmente, com tanto trampo! Mas, como disse o Esper para mim e Marcondes, “vocês ficam aqui depois do expediente, sabe por quê? Porque é muito maneiro!” - E é verdade! Apesar dos puxões de orelha e das noites mal dormidas, esses haters são, sem demagogia, uma família! Odeio vocês! :) <3
Cara, conheço essa galera há muito tempo do rolê, desde quando eu e Fernando tocávamos com nossas bandas em shows para 10 pessoas. Irado! Nesses 5 anos, cheguei a contratar o I Hate Flash para vários eventos que eu produzi, por já curtir o que a marca fazia.
Mais tarde, acabei realizando vários trampos com a firma, mas como freela, fazendo o som e editando os projetos de vídeos. O pessoal virou brother muito rápido e os trabalhos deram muito certo, aumentando a demanda de trampo e a demanda de Marcondes para a empresa. Então, felizmente, fui chamado para defender o QG.
Demorooooooooooooooooooooooo!!!